Posicionamento frente a temas polêmicos

Por Alex William, João Gabriel, Mariane Freitas, Matheus Meireles, Pablo Souza e Thamires Melo.

 

Comunidade LGBT+, união homoafetiva, direitos.

Ciro Gomes, vice Katia Abreu (PDT).
  • Favorável à união homoafetiva segundo entrevista ao El País em agosto do ano passado.
  • Garantia de respeito à diversidade e atendimento a algumas das principais demandas da comunidade nas áreas de saúde e promoção à cidadania segundo seu plano de governo.
Vera Lúcia, vice Hertz Dias (PSTU).
  • Garantia de respeito à diversidade e atendimento a algumas das principais demandas da comunidade nas áreas de saúde e promoção à cidadania segundo seu plano de governo.
Jair Messias Bolsonaro, vice General Mourão (PSL).
  • Contra a união homoafetiva segundo entrevista ao Portal Terra em 2013.
  • Acredita que todos os cidadãos são iguais perante a lei e não devem existir leis específicas, não acredita que exista homofobia no Brasil e sim problemas na segurança geral, segundo entrevistas em coletivas de imprensa.
Geraldo Alckmin, vice Ana Amélia (PSDB).
  • Contra qualquer tipo de discriminação, segundo vídeo para o Secretariado de Diversidade Tucana em 2011.
  • A favor da união homoafetiva, segundo vídeo para o Secretariado de Diversidade Tucana em 2011.
José Maria Eymael, vice Helvio Costa (DC).
  • Contra a união homoafetiva (entende a união como uma conjunção entre homem e mulher) e adoção de crianças por homossexuais, segundo série de presidenciáveis feito pela VICE.
  • Não levanta opinião sobre questões de pauta identitárias.
  • Diz não discriminar homossexuais, apesar da sua concepção de família.
Cabo Daciolo, vice Suelene Balduíno (Patriota).
  • Trata a homossexualidade como pecado cristão e por isso não apoia nenhuma das pautas da comunidade LGBT+, segundo entrevistas dadas em vídeos divulgados pela internet.
  • Apesar disso diz tratar os homossexuais com ‘respeito’.
João Goulart Filho, vice Léo da Silva Alves (PPL).
  • Quer o combate à discriminação de pessoas LGBT+ em locais que prestam serviços públicos.
  • Pretende melhorar as políticas de saúde ligadas a esse público específico.
Marina Silva, vice Eduardo Jorge (Rede).
  • Marina defende um programa que garante os direitos da comunidade LGBT+, como o direito a união e adoção.
  • Também sugere a criação de políticas de prevenção e combate a todas as formas de bullying, violência e discriminação.
Álvaro Dias, vice Paulo Rabello (Podemos).
  • Acredita que o tema já está resolvido e que não é necessário modificar a legislação. “Em relação ao casamento homoafetivo, já há uma jurisprudência consagrada e, no Congresso, há projetos para inclusão [do tema] no Código Civil. Então, do meu ponto de vista, é um assunto resolvido”, disse Dias.
Guilherme Boulos, vice Sônia Guajajara (PSOL).
  • Reconhece o casamento civil e igualitário entre todos os tipos de casais.
  • Garante a cidadania da população LGBT+ como política de estado.
  • Veto de qualquer lei conservadora acerca do assunto.
  • Promover que o Brasil assuma uma posição de liderança acerca do tema em âmbito internacional.
  • As propostas para a comunidade LGBT+ estão asseguradas no seu programa de governo.
João Amoêdo, vice Christian Lohbauer (Novo).
  • Em entrevista para a Isto É, em julho de 2018, João alega que é favorável a união homoafetiva.
  • Apesar disso seu programa de governo não tem nenhuma pauta relacionada à população LGBT+.
Fernando Haddad, vice Manuella D’avilla (PT).
  • O plano de governo do presidenciável do PT, pauta “uma nova era de afirmação de direitos” para a comunidade LGBT e pretende dar continuação aos avanços conquistados nos governos anteriores. O plano ainda cita a “promoção da cidadania LGBT”.
Henrique Meirelles, vice Germano Rigotto (PMDB).
  • Em entrevista, Meirelles defendeu que ao casamento homoafetivo “não deve ser nem propagado, nem proibido”.
  • Em seu programa de governo, Henrique Meirelles não incluiu propostas relacionadas à comunidade LGBT.

Legalização do aborto, legalização das drogas, direitos das mulheres.

Ciro Gomes, vice Katia Abreu (PDT).
  • Declarou em entrevista à Folha em 2008 que embora seja contra a prática de aborto, o estado não deveria interferir na decisão. Em relação à legalização, Ciro afirmou que ainda não estava seguro para defendê-la. Gomes disse ainda que não é possível afirmar que a legalização seja eficiente, dando como exemplo alguns países que adotaram a medida.
  • Em seu plano de governo, Ciro fala sobre diversas propostas de direitos das mulheres, como igualar o número de homens e mulheres nas posições de comando do governo, estimular a criação de delegacias especializadas, entre outras.
Vera Lúcia, vice Hertz Dias (PSTU).
  • A favor do aborto livre, público e gratuito, segundo seu plano de governo.
  • A candidata pelo PSTU, Vera Lúcia, propõe em seu plano de governo, 16 pontos de um programa socialista para o Brasil contra a crise capitalista, a defesa contra a criminalização das drogas.
  • Coloca-se em defesa da mulher trabalhadora, combatendo todo tipo de violência contra a mulher, pela igualdade de direitos e salários, diz em seu plano de governo.
José Maria Eymael, vice Helvio Costa (DC).
  • Disse que a legislação atual não necessita de alterações.

Defende o fechamento de fronteiras, mas somente com a finalidade de impedir a entrada de drogas no país, o que demonstra sua postura sobre assuntos como a legalização das mesmas.

Cabo Daciolo, vice Suelene Balduíno (Patriota).
  • Através de versículos da bíblia, Daciolo se posiciona contra o aborto.
  • Contra a liberação das drogas.
João Goulart Filho, vice Léo da Silva Alves (PPL)
  • Apesar de levar o discurso de “a favor da vida” devido ao seu berço católico, o candidato acredita que a questão é um problema de saúde pública e é transpassada pela diferença das classes sociais, que permite mulheres mais abastadas realizarem o procedimento – ainda que ilegal – de forma segura, ao contrário das mulheres de baixa renda, que morrem todos os dias em clínicas clandestinas. Os ideais pautados no programa de governo do candidato apoiam a realização de um plebiscito para a decisão de tal polêmica.
Marina Silva, vice Eduardo Jorge (Rede).
  • Quando questionada sobre a descriminalização da maconha e do aborto durante sua entrevista à revista Veja, tendo em vista seu posicionamento religioso, Marina Silva diz que esses temas não devem ser resolvidos a partir de rótulos e só devem mudar se a população assim decidir, por meio de um plebiscito.
Jair Messias Bolsonaro, vice General Mourão (PSL).
  • Para Bolsonaro o aborto deve ser uma decisão tomada pelo casal. Se depender dele, o aborto não vai ser legalizado, segundo entrevista dada à Folha.
  • É contra a descriminalização das drogas e parece confundi-la com liberação.
  • Acredita que homens e mulheres podem competir livremente e que não há desigualdade para mulheres competentes. No âmbito do setor privado, concorda com a disparidade salarial entre homens e mulheres, justificando que tal se deveria ao fato de que “mulheres engravidam”, segundo entrevista dada ao jornal gaúcho Zero Hora.
  • O programa de governo do candidato tem 81 páginas e dois tópicos relacionados às mulheres:
  • Um é o tratamento odontológico para gestantes com o objetivo de reduzir a quantidade de prematuros. Em entrevista ao programa Roda Viva, ele apontou o cuidado bucal como uma das causas para a mortalidade infantil no país. “Muita gestante não dá bola para a sua saúde bucal ou não faz os exames do seu sistema urinário com frequência. Certos problemas advêm disso e a possibilidade de prematuros aumenta assustadoramente.”
  • A segunda referência à mulher é o “combate ao estupro de mulheres e crianças através de mudança ideológica”. A frase está dentro do tópico “Segurança e combate à corrupção” e vem acompanhada de um gráfico com o percentual das vítimas de estupro em relação aos estupros coletivos.
Geraldo Alckmin, vice Ana Amélia (PSDB).
  • Contra o aborto porque não o vê como solução, prefere um planejamento familiar e investimento em outras medidas como métodos contraceptivos e educação sexual nas escolas. As declarações foram dadas em entrevista à Folha em 2006 e uma sabatina pelo Grupo Estado no mesmo ano.
  • Para o candidato do PSDB à presidência, o debate sobre drogas está sempre atrelado à segurança pública e o grande problema é o tráfico de drogas e de armas. Para atacar o problema, o tucano sugeriu, durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, no dia 23 de julho, mais guerra às drogas, com ação das polícias e maior controle sobre as fronteiras que, inclusive, o presidenciável errou na extensão.
  • Tem um plano de governo com políticas públicas específicas para as mulheres e enumera em sua página oficial da internet, ‘20 motivos para as mulheres votarem em Geraldo Alckmin’.
Álvaro Dias, vice Paulo Rabello (Podemos)
  • Acredita que a legislação atual sobre o aborto é suficiente, cabível de algumas alterações, mas bem abrangente.
  • É taxativo sobre a descriminalização das drogas “Sou rigorosamente contra”. A liberalização certamente aumentaria o consumo. E nós não temos estrutura para recuperar os viciados”, afirmou em entrevista à Gazeta do Povo em dezembro de 2017.
Guilherme Boulos, vice Sônia Guajajara (PSOL).
  • Defende a pauta da descriminalização e legalização da prática do aborto para mulheres cis e homens trans no país. Entende que essa é a única forma de enfrentar a mortalidade de mulheres que se submetem ao aborto clandestino.
  • Boulos defende a regulamentação das drogas. “Décadas de proibição não tiveram nenhum efeito positivo sobre a violência. Hoje temos mais drogas em circulação e mais mortes relacionadas ao comércio do que ao consumo. […] Quer enfraquecer o tráfico? Regulamente, legalize!”
  • Critica a falta de estrutura no combate da violência contra a mulher e a insuficiência da Lei Maria da Penha, propondo um programa de governo feminista e antirracista.
João Amoêdo, vice Christian Lohbauer (Novo).
  • Contra a legalização do aborto, favorável apenas ao aborto nos casos de risco de morte, estupro e feto anencéfalo.
  • Em sua entrevista ao programa Roda Viva, da Tv Cultura, João Amoêdo se declarou contra a descriminalização das drogas.
Fernando Haddad, vice Manuella D’avilla (PT)
  • Pautando a laicidade do estado em seu plano de governo, o candidato petista se mostra a favor da descriminalização do aborto.
  • Argumentando que a atual política de repressão às drogas é equivocada, injusta e ineficaz, o plano de governo do candidato afirma que o Brasil precisa olhar para experiências positivas de descriminalização e de regulação do comércio de drogas em outros países.
Henrique Meirelles, vice Germano Rigotto (PMDB).
  • Em relação ao aborto, Meirelles diz que defende o direito individual de escolha, mas que cabe ao STF decidir se o aborto é um direito constitucional ou não.
  • Em seu programa de governo, Meirelles propõe incentivar a redução da diferença salarial entre homens e mulheres, respaldado pela nova lei do trabalho aprovada em 2017.

Porte de armas

Ciro Gomes, vice Katia Abreu (PDT).
  • Ciro deixou claro seu posicionamento contra a legalização de armas em entrevista a Rádio Padre Cícero FM. O candidato afirmou que o armamento da população não faz sentido para o Brasil e também não teria consequências positivas.
Vera Lúcia, vice Hertz Dias (PSTU).
  • No item 14 de seu plano de governo a candidata traz propostas favoráveis ao porte legal de armas.
José Maria Eymael, vice Helvio Costa (DC).
  • É favorável ao porte de arma a modo ‘do sistema europeu’, que provê arma e treinamento ao cidadão mediante a um motivo sobre a posse da mesma.
Cabo Daciolo, vice Suelene Balduíno (Patriota).
  • No assunto sobre porte de armas Daciolo se revelou contra, surpreendendo alguns eleitores. Para ele ‘a arma do cristão é a Bíblia Sagrada’.
João Goulart Filho, vice Léo da Silva Alves (PPL).
  • Em entrevista ao canal Educadora o candidato se mostra contrário à proposta de armar os cidadãos, atribuindo a responsabilidade para com segurança pública apenas ao estado e não as famílias.
Marina Silva, vice Eduardo Jorge (Rede).
  • Em sabatina promovida pelo jornal ‘O Estado de São Paulo’, Marina Silva diz que armar a população é transferir uma responsabilidade do Estado. A candidata da Rede afirma que não se resolve violência com a distribuição de armas para o povo, o que equivaleria a entregar o cidadão indefeso à própria sorte.
Jair Messias Bolsonaro, vice General Mourão (PSL).
  • Jair é a favor da ‘desburocratização’ das leis de porte de armas, garantindo que todo “cidadão de bem” tenha acesso às armas.
Geraldo Alckmin, vice Ana Amélia (PSDB).
  • Diz que vai facilitar o porte de armas, principalmente nas áreas rurais. E elogiou a liberação do porte de armas para guardas municipais.
Álvaro Dias, vice Paulo Rabello (Podemos).
  • O candidato do partido Podemos diz ser favorável à flexibilização do Estatuto do Desarmamento, desde que exista rigor na fiscalização do porte de armas e critérios rígidos que atestem a capacidade do cidadão de manuseá-las.
Guilherme Boulos, vice Sônia Guajajara (PSOL).
  • Defende o controle de armas.
João Amoêdo, vice Christian Lohbauer (Novo).
  • Em sua entrevista ao programa Roda Viva, da Tv Cultura, Amoêdo se declarou a favor do porte de arma “em respeito às liberdades”.
Fernando Haddad, vice Manuella D’avilla (PT).
  • Haddad se mostra contra a liberação das armas de fogo, defendendo uma política pela “segurança pública cidadã”, baseando-se em programas sociais e combate às desigualdades nas regiões periféricas e de menos estrutura.
Henrique Meirelles, vice Germano Rigotto (PMDB).
  • Em agosto desse ano, no encontro dos presidenciáveis com a Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA), Meirelles declarou ser fortemente contra facilitar o acesso às armas tanto para quem vive no campo, quanto para quem vive nas cidades.

Privatização

Ciro Gomes, vice Katia Abreu (PDT).
  • Declarou-se em diversas entrevistas como não sendo contrário a privatizações. Apesar disso, defende a proteção de recursos nacionais estratégicos e é contra a privatização da Petrobrás.
Vera Lúcia, vice Hertz Dias (PSTU)
  • Declarou-se contra a privatização de empresas estatais e defende a estatização de grandes empresas privadas para que atendam somente os interesses sociais.
José Maria Eymael, vice Helvio Costa (DC)
  • Declarou-se a favor da privatização de tudo que ‘não for necessário ao estado’. É contra a privatização da Petrobrás, mas privatizaria a Eletrobrás.
Cabo Daciolo, vice Suelene Balduíno (Patriota)
  • O candidato não respondeu quando perguntado sobre a privatização de empresas estatais.
João Goulart Filho, vice Léo da Silva Alves (PPL).
  • Declarou-se contra a privatização de empresas estatais, sobretudo as do setor de energia.
Marina Silva, vice Eduardo Jorge (Rede)
  • Declarou não ser contrária a privatizações, exceto nos casos da Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa Econômica.
Jair Messias Bolsonaro, vice General Mourão (PSL)
  • Diz que quer privatizar quase tudo, mas poupa Banco do Brasil, Caixa e parte da Petrobrás.
Geraldo Alckmin, vice Ana Amélia (PSDB)
  • Quer privatizar tudo, menos o Banco do Brasil e a Petrobrás.
Álvaro Dias, vice Paulo Rabello (Podemos)
  • Álvaro Dias diz ser “inevitável” adotar um programa de privatizações, mas é contra a venda da Petrobrás, do Banco do Brasil e da Caixa.
Guilherme Boulos, vice Sônia Guajajara (PSOL)
  • Contra privatizações e defende a reestatização da Petrobrás.
João Amoêdo, vice Christian Lohbauer (Novo)
  • Em seu programa de governo, defende a privatização de todas as estatais.
Fernando Haddad, vice Manuella D’avilla (PT).
  • Declarou-se contra a privatização de ativos públicos, sobretudo dos setores financeiro e de energia.
Henrique Meirelles, vice Germano Rigotto (PMDB)
  • Em entrevista recente, Meirelles declarou que, se eleito, a privatização de estatais será prioridade em seu governo.

Política externa

Ciro Gomes, vice Katia Abreu (PDT).
  • Em entrevista a Globo News, Ciro Gomes afirmou que, com a extensão territorial do Brasil, é perfeitamente possível receber imigrantes e qualquer posição contrária a isso “violenta a tradição brasileira”.
Vera Lúcia, vice Hertz Dias (PSTU).
  • Em seu programa de governo, Vera Lúcia propõe apoio aos imigrantes que buscarem abrigo no Brasil.
José Maria Eymael, vice Helvio Costa (DC).
  • Eymael é a favor da entrada de imigrantes no país. Apesar disso, defende o fechamento das fronteiras com a finalidade de impedir a entrada de drogas.
Cabo Daciolo, vice Suelene Balduíno (Patriota).
  • Em seu programa de governo, Daciolo não abordou a pauta imigração.
João Goulart Filho, vice Léo da Silva Alves (PPL).
  • Não se pronunciou.
Marina Silva, vice Eduardo Jorge (Rede).
  • Em entrevista a revista Exame, Marina Silva declarou que o Brasil “deve honrar sua tradição de país aberto a pessoas de todos os países”. E que receber refugiados é pôr em prática o princípio da solidariedade internacional.
Jair Messias Bolsonaro, vice General Mourão (PSL).
  • Quer revogar a lei de imigração e criar campo de refugiados onde necessário, a exemplo da polêmica com imigrantes venezuelanos em Roraima.
  • Não vai tirar o Brasil da ONU, conforme chegou a declarar. “É uma reunião de comunistas, de gente que não tem qualquer compromisso com a América do Sul”, afirmou. Em seguida, disse que cometeu um ato falho e que não se referia à ONU, mas ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, que fez recomendação favorável à candidatura de Lula.
  • Pretende mudar a embaixada brasileira em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém, assim como fez Donald Trump. Pretende fechar a Embaixada da Autoridade Palestina no Brasil.
  • Fazer negócio com o mundo todo, sem viés ideológico. Dar prioridade a relações comerciais com nações como Israel, não com a Venezuela.
Geraldo Alckmin, vice Ana Amélia (PSDB).
  • Apoia a imigração, sobretudo em Roraima após polêmica com venezuelanos, de acordo com entrevista dada à EXAME, onde fala especificamente sobre política externa. Acredita no fortalecimento de ONGs, organizações e governos amigos.
Álvaro Dias, vice Paulo Rabello (Podemos).
  • Em entrevista a revista Exame, Álvaro Dias declarou que, do ponto da vista da Lei, “não há o que se questionar em relação à obrigatoriedade do Estado brasileiro em acolher imigrantes sob a condição de refugiados”.
Guilherme Boulos, vice Sônia Guajajara (PSOL).
  • Em entrevista à revista Exame, Boulos afirmou que, como signatário das leis e convenções internacionais, o Brasil tem o dever de respeitar os direitos humanos e acolher refugiados, migrantes e asilados.
João Amoêdo, vice Christian Lohbauer (Novo).
  • Em entrevista à revista Exame, Amoêdo defendeu que “um país da dimensão e ambição do Brasil deve ser capaz de receber os refugiados, realizar triagem e alocação pelo território nacional”.
Fernando Haddad, vice Manuella D’avilla (PT).
  • Em entrevista a revista Exame, Haddad declarou que acolher imigrantes e refugiados é uma tradição histórica do Brasil que ele incentiva.
Henrique Meirelles, vice Germano Rigotto (PMDB).
  • Em agosto desse ano, no encontro dos presidenciáveis com a Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA), Henrique Meirelles mostrou-se favorável ao tema ao afirmar que, em relação à questão da imigração, “o Brasil tem uma política de respeito aos Direitos Humanos”.